domingo, 6 de dezembro de 2009

A anos não te vejo, assim.

Durante anos perdi aos poucos o que nunca tive, mas assim como a ansiedade que precede a intenção, ela voltou e descobri que a tolice presente em suas mágoas nos afastou e nos afasta do que o tempo faz questão de guardar. Sinto-me como um cego, que pode ouvir, tocar, cheirar mas não pode ver a quem está tão distante assim. Meu intento neste exato momento é sentir sua voz, beijar seu riso, tocar seus lábios, calar e ouvir seus suspiros, mas o medo do presente fez esquecer o caminho que o passado insiste em lembrar, assim como uma trilha que o futuro por tantas vezes pode traçar. Por causa disso, saio por ai calado, atento e aceitando qual quer consenso, para quem sabe assim sentir você mais perto de mim.

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