segunda-feira, 1 de junho de 2009

Embriaguês.


De fato bebo, mas bebo por que quero, gosto e adoro!
Quero beber por que o gosto gelado, quente, doçe ou salgado de cada gole de cerveja, vinho e etc, esconde um prazer que me aproxima e me faz beirar a eternidade, não importa ao lado de quem eu esteja.
Gosto de beber, pois, as palavras proclamadas por mim após cada momento de eternidade ecoam nas paredes escuras da própria eternidade.
Adoro beber quando estou entre amigos e amadas, pelo complexo fato de unir todos os sentimentos: o querer o gostar e o adorar em um só momento que a bebida há de eternizar.
Coitado de quem bebe para esquecer; esse age como o próprio cão que corre atrás do próprio rabo, em busca de algo impossível de alcançar que é o fato de esquecer algo que faz parte dele mesmo. O máximo que a pessoa que faz isso pode conseguir é divertir os outros assim como um cão diverte as pessoas ao correr atrás do próprio rabo, ou chatear a todos por não ter conseguido alcançar o que queria.
A bebida/embriagues é altruísta e coitado de quem a usa de forma individual e egoísta.
Até quem bebe sozinho sabendo do poder mágico que existe na embriagues não bebe sozinho pois dialoga com si próprio.
Se eu pudesse, e vou doar um conselho a alguem, neste aspecto, seria: "Beba sempre para eternizar algo, momento ou sentimento, mas nunca para buscar ou encontrar moradia no esquecimento".
Mais infeliz ainda é aquele que não bebe ou que não sabe beber ou mau usa a bebida para quebrar a "mágica" que existe em quem sabe ou quer aprender o encanto de beber e o poder que existe na embriagues, esses infelizes como dizia o poeta "não vão ter perdão".

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